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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Cauby Peixoto


Voz caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo "dândi", que inclui figurinos e penteados excêntricos. Em atividade desde a década de 1940, Cauby é conhecido no meio artístico como Professor. A família tinha a música no sangue; o pai tocava violão e a mãe bandolim; os irmãos eram instrumentistas, e o tio grande pianista.

Cauby também é primo do falecido cantor Ciro Monteiro.

Foi considerado pelas revistas Time and Life como: O Elvis Presley brasileiro. Convidado para uma excursão aos EUA, onde gravou, com nome artístico de Ron Coby, um LP com a orquestra de Paul Weston, cantando em inglês. De volta ao Brasil, comprou, em sociedade com os irmãos, a boate carioca Drink, passando a se dedicar mais a administração da casa e interrompendo, assim, suas apresentações.

Em 1957, Cauby foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português, a canção Rock and Roll em Copacabana foi composta por Miguel Gustavo, autor da marchinha Pra Frente, Brasil.

O cantor foi acompanhado pelo grupo The Snakes, formado por Arlênio, Erasmo Carlos, Edson Trindade e José Roberto (o "China"), no filme "Minha Sogra é da Policia" (1958), o grupo acompanha Cauby na canção That's Rock, composta por Carlos Imperial.

Cauby ainda gravaria a canção "Enrolando o Rock" da banda Betinho & Seu Conjunto, após esse rápida passagem pelo gênero, o cantor não voltaria mais a gravar canções de rock. Apenas em 1985, participaria com a banda Tokyo - do cantor Supla - num rock-bolero chamado "Romântica", composto pelos integrantes do grupo paulista.

Em 1959, retornou aos EUA para uma temporada de 14 meses, durante os quais realizou espetáculos, aparições na televisão e gravou, em inglês,Maracangalha (Dorival Caymmi), que recebeu o título de I Go. Numa terceira visita aos EUA, algum tempo depois, participou do filme Jamboreé, da Warner Brothers. Durante toda a década de 1960, limitou-se a apresentações em boates e clubes.

A partir da década de 1970, fez aparições frequentes em programas de televisão no Rio de Janeiro, e pequenas temporadas em casas noturnas do Rio e de São Paulo. Em 1979 o roteiro profissional incluiu Vitória (ES) e Recife (PE), no Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga.

Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o disco Cauby, Cauby, com composições escritas especialmente para ele por Caetano Veloso (Cauby, Cauby), Chico Buarque (Bastidores), Tom Jobim (Oficina), Roberto Carlos e Erasmo Carlos (Brigas de amor) e outros. No mesmo ano, apresentou-se nos espetáculos Bastidores (Funarte, Rio de Janeiro) e Cauby, Cauby, os bons tempos voltaram, na boate Flag (SP).

Em 1982 uma temporada no 150 Night Club (SP), com os irmãos Moacir (piano) e Araquem (piston) e lançou o LP Ângela e Cauby, o primeiro encontro dos dois cantores em disco, com sucessos como Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha), Recuerdos de Ipacaray (Z. de Mirkin e Demetrio Ortiz) e a valsa Boa-noite, amor (José Maria de Abreu e Francisco Matoso).

Em 1989, os 35 anos de carreira foram comemorados no bar e restaurante A Baiuca (São Paulo), ao lado dos irmãos Moacir, Araquem, Iracema e Andiara (vozes). No mesmo ano, a RGE relançou o LP Quando os Peixotos se encontram, de 1957. Em 1993 foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Foi lançada pela Columbia caixa com 2 CDs abrangendo as gravações de 1953 a 1959, com sucessos comoConceição entre outros. Atualmente, apresenta-se nas noites de segunda-feira no Bar Brahma, tradicional templo da boemia paulistana, localizado na mais famosa esquina brasileira (av. Ipiranga com São João, em São Paulo, Brasil), em temporada que já dura há mais de oito anos, com ingressos concorridos.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Luiz Caldas



Nascido em Feira de Santana - BA, quando garoto, de origem humilde, começou a apresentar-se com bandas amadoras. Já aos dez anos de idade viajava por pequenas cidades, onde participava de shows. Aprendeu, assim, a tocar vários instrumentos, tendo praticamente vivido no meio musical. No início dos anos 70 o então Luiz Caldas, nascido em Feira de Santana - BA, foi morar em Vitória da Conquista-BA e ganhou a vida trabalhando em alguns comércios da cidade (Panificadoras, supermercados e bares) exercendo a função de serviços gerais, mas nas horas vagas tocava no ¨conjunto¨ musical de um famoso músico da época, chamado João Faustino.

Foi o inventor do ritmo que misturava o pop com reggae, toques caribenhos, ijexá, frevo e samba, presentes num ritmo que ganhou o apelido de Deboche - e que evoluiu para outros tantos modismos lançados no Carnaval baiano.

Luiz Caldas foi um dos cantores que, misturando ritmos baianos introduziu nos trios elétricos uma nova sonoridade através de novos instrumentos (como o teclado), inaugurando uma nova era na cultura musical da Bahia, embrião da Axé Music.

Conhecido no Carnaval baiano, tem 12 álbuns lançados e foi presença constante nos principais programas de televisão da década de 1980. Ganhou a Coroa de Prata no programa Rei Majestade, do SBT.

Em 2009, Luiz Caldas preparou para lançamento um conjunto de 10 CDs, com 130 músicas no total. O projeto envolve vários estilos, como o pagode, o forró, a música romântica, o hard rock e a música instrumental, sendo um dos álbuns dedicado aos povos indígenas, com letras inteiramente em Tupi.

As músicas estão sendo primeiramente lançadas no site oficial do cantor. Todo o projeto foi lançado em 2010, mesmo ano que o cantor inicia a divulgação como cantor também de heavy metal, como pode ser visto no portal R7.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Agnaldo Rayol


Agnaldo Rayol iniciou a carreira de cantor aos cinco anos na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no programa Papel carbono, de Renato Murce, e aos doze anos estréia no cinema, no filme Também Somos Irmãos. Depois de morar algum tempo em Natal (Rio Grande do Norte), voltou em 1951 ao Rio de Janeiro e participou do filme Maior Que o Ódio. Foi obrigado a parar de cantar entre 1952 e 1954, por causa de mudanças hormonais próprias da adolescência, que afetaram a voz.

A partir do final dos anos 50 quando a voz potente de adulto se estabiliza, firma-se na carreira, levando adiante o estilo impostado e operístico comum aos cantores da geração anterior, como Vicente Celestino e Francisco Alves. Como exemplo dessa peculiar forma de cantar, a magistral interpretação da Ave Maria emocionou noivas de várias gerações, que não hesitavam em pagar o caro cachê para tê-lo cantando em cerimônias de casamento. Em 1956 foi contratado pela Rádio Tupi e dois anos depois gravou o primeiro disco pela gravadora Copacabana.

O auge da carreira acontece na década de 60, com programas próprios na TV Record, entre eles Agnaldo RayoI Show e Corte RayoI Show, ao lado do humorista Renato Corte Real, um sucesso sem precedentes. Foi uma das atrações da edição de estreia do programa Jovem Guarda. No cinema. protagonizou Agnaldo - Perigo à Vista em 1969 e, ainda como ator, esteve no elenco das telenovelas Mãe (1964), O Caminho das Estrelas (1965), A Última Testemunha(1968) e As Pupilas do Senhor Reitor (1970).

Nos anos 80, comandou por oito anos o grande sucesso Festa Baile, programa musical produzido pela TV Cultura de São Paulo. Em 1981, no Uruguai, ganhou o Festival Internacional da Canção, onde participaram cantores de todo o mundo. Agnaldo Rayol cantou também na Argentina,México, Estados Unidos, Portugal e Itália.

Sempre fiel ao repertório romântico, nos anos 90 faz sucesso interpretando canções italianas, língua que domina perfeitamente, por ser a mãe nascida na Itália. Duas entram para o repertório de telenovelas da Rede Globo e estouram nas paradas: Mia Gioconda na novela O Rei do Gado e Tormento d'Amore, tema de abertura da novela Terra Nostra gravada em Londres em dueto com a soprano Charlotte Church.

No dia 30 de abril de 2006 Agnaldo acabara de vir de um concerto e estava pronto para embarcar no aeroporto de Porto Alegre, quando tropeçou e caiu no chão, por osteoporose, fraturando o fêmur da perna direita. Levado para o Hospital Mãe de Deus na capital gaúcha, esteve internado por uma semana e comemorou ali o 68º aniversário, numa festa organizada pelas freiras que comandam o serviço de enfermagem do hospital.

No dia 11 de maio de 2007, cantou durante a missa de canonização de Frei Galvão pelo papa Bento XVI, na pista de aviação do Aeroporto Campo de Marte, no bairro de Santana, na capital deSão Paulo, Brasil.

Em novembro de 2009 Agnaldo Rayol participou do Livro/CD Mensagens Positivas nas vozes dos grandes nomes do rádio brasileiro cantando a música Esperança que é a faixa 1 deste CD. Este livro/CD lançado pela editora Santuário foi amplamente divulgado no Brasil e pela Rádio Globo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Agnaldo Timóteo



Carreira

Artístico

Iniciou sua carreira cantando em programas de calouro na rádio de Caratinga, Governador Valadares e Belo Horizonte, onde se tornou conhecido como o "Caubi mineiro". Mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar como motorista da cantora Ângela Maria. Enquanto isso, continuava sua carreira e aos poucos tornou-se conhecido nacionalmente pela sua voz. Ficou famoso ao gravar a canção Meu Grito, de Roberto Carlos. Depois disso vieram vários sucessos românticos, como Ave-Maria, Mamãe e Os Verdes Campos De Minha Terra. Gravou mais de 50 discos.
Na política

Iniciou atuação política em 1982, quando elegeu-se deputado federal no Rio de Janeiro, pelo PDT. No meio do mandato, desentendeu-se com Leonel Brizola, líder do partido, e transferiu-se para o PDS. No Colégio Eleitoral de 15 de janeiro de 1985, para escolha do presidente da República (que teve a vitória Tancredo Neves), votou em Paulo Maluf. Candidatou-se em 1986 a governador do Rio de Janeiro e foi derrotado; em 1994, reelegeu-se deputado federal.

Em 1996 foi eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro, mas não conseguindo a reeleição em 2000. Transferiu-se para São Paulo e em 2004 foi eleito vereador pelo Partido Progressista, mas, devido a divergências com Celso Russo mano, foi para o Partido Liberal (atual Partido da República).

Em 4 de julho de 2012, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem acusando Timóteo e outros 16 vereadores da cidade de São Paulo de fraudar o painel eletrônico da Câmara Municipal de São Paulo. Em sua defesa, Agnaldo argumentou que havia marcado presença no terminal ao lado do elevador.

Em alguns casos, segundo o jornal, funcionários usavam painéis que deveriam ser usados exclusivamente por parlamentares para fazer marcações, evitando assim desconto de R$ 465 em folha de pagamento por dia. A reportagem d'O Estado foi acompanhada de fotos, filmes e gravações de áudio realizadas ao longo de 20 sessões da Câmara. As marcações ajudaram a criar leis originadas de 18 propostas, sendo assim a prática considerada crime e podendo evoluir até para a cassação do mandado de parlamentares envolvidos.